(Pe. Aldenor – 04/03/2017)
1. São incontáveis os modos
De gente matando gente:
Governante rouba verba,
Fazendo falta ao carente;
Escola, creche, hospital,
Roubados maldosamente.
2. Gangues de advogados
Que roubam aposentados.
Quem devia dar direitos
Faz direitos usurpados;
Sabidos que se aproveitam,
Indefesos são pisados.
3. Impiedoso agiota,
Emprestador de dinheiro,
Encabrestando e sugando
Os que já são derradeiros
Nos benefícios da vida.
Fazem morrer mais ligeiro.
4. Também adulteradores
De produtos variados:
A gasolina ou remédios…
Os que fabricam drogados,
Os malditos traficantes,
Matadores desalmados.
5. Produtores de herbicidas,
Agrotóxicos ou venenos,
O câncer disseminando
No adulto e no pequeno…
Pelo dito e outros tantos
Temos multidões “morreno”!
6. O que vemos disto tudo?
O que então nos ensina?
Que na conduta humana
Geralmente predomina
Somente interesse próprio
Mesmo às custas de ruinas.
7. A conclusão que nos fica?
O agrotóxico pior,
Que mutila e tira vidas
É não sentir nem ter dó
Perante o sofrer do próximo;
Mesmo quem também é pó!
PS: Inspiração ao poema foi reunião da Comissão Diocesana de Justiça e Paz, em que se tratava de situações que colocam em risco a vida humana.