Pais, tenham em mente que a vocação é algo pessoal!
A vocação vem impressa em cada ser, e quando falamos em vocação, não nos referimos apenas ao âmbito espiritual e religioso, mas a todas as outras áreas. Todos nós trazemos em nós uma série de aptidões naturais, um certo chamamento e interesses específicos, competências que nos movem e impulsionam a realizarmos atividades relacionadas ao que desejamos ou sentimos.
A vocação, portanto, é o talento, a vontade e o prazer de realizar aquele chamado. Isso acontece ainda quando jovem, e é papel dos pais ajudar os filhos a descobri-los.
Quando o jovem atinge a época de escolher qual caminho profissional seguir, nasce aí um grande conflito interno, pois ele se vê tendo de escolher entre o que ele gosta e o que é mais conveniente, o que lhe garante um futuro estável. A pressão interna que este jovem passa é regada por muitas dúvidas e questões. Nesse momento, é bom e necessário alguém com experiência para orientá-lo; e os pais, nessa hora, são extremamente importantes.
Algo muito importante e real é os pais terem em mente que o jovem não é obrigado a seguir a mesma profissão que a deles. Por mais que os pais desejem isso, que a profissão seja rentável ou algo assim, a escolha da profissão é algo pessoal e intransferível. Portanto, a orientação começa por aí: fazê-los descobrir e despertar para o seu próprio “chamado”. Porém, falar sobre as profissões da família, dos pais, tios, avós, faz com que o jovem amplie sua visão e tenha contato com os diferentes caminhos que sua família tomou. É também muito importante inserir nas conversas de família o assunto carreira e profissões. Podemos dizer que sempre é tempo de investir no diálogo e saber escutar o que seus filhos têm para dizer.
Por: Paulo Victor e Letícia Dias
* Canção Nova