ANO VOCACIONAL – CORAÇÕES ARDENTES E PÉS A CAMINHO
Estamos em plena celebração do 3º Ano Vocacional do Brasil, que tem como tema: Vocação: Graça e Missão, e o Lema: Corações Ardentes, Pés a Caminho.
O objetivo da celebração de um ano vocacional na Igreja é sempre aquele de despertar cada vez mais a consciência de que todos os batizados são chamados a uma missão na Igreja, na sua comunidade. Fazer com que todos se sintam vocacionados na Messe do Senhor, isto é, criar uma Cultura Vocacional.
Noutras palavras, diríamos que é preciso superar aquela mentalidade de que só padre, bispo e freira sejam vocacionados ou tenham uma vocação. Todos: padres, bispos, diáconos, seminaristas, irmãs, esposos, solteiros, leigos consagrados, animadores, catequistas, pais, mães são vocacionados para o serviço do Reino de Jesus, em diferentes estados de vida.
Acabamos de celebrar todas estas vocações no mês de agosto passado. Alegramo-nos, é claro, com a Ordenação Diaconal do Diácono Jorge Luís, acontecida em Junho passado, do Presbítero Antônio Edilson, Vicentino de Novo Oriente, no mês de agosto, com a próxima Ordenação diaconal do Seminarista Antônio Ruan, de Quiterianópolis, no dia 23 de setembro, depois, em novembro, teremos a Ordenação Presbiteral do Diácono Jorge Luís e, com a graça de Deus, a ordenação presbiteral do Ruan em fevereiro do próximo ano.
Ao mesmo tempo, quantos jovens casados se tornaram pais e mães nestes tempos, levando à plenitude sua vocação matrimonial com a chegada dos filhos! Quantos jovens foram consagrados na vida religiosa e leiga! Quantos catequistas, animadores disseram seu sim à sua comunidade, assumindo algum serviço!
Tudo é vocação, graça e missão! Se o coração arde, se encanta, se apaixona por Jesus e seu projeto, então os pés se põem a caminho da missão. O importante é descobrir para onde Deus me chama.
Missão é isso: alargar o coração, ir às periferias, cruzar fronteiras, chegar aos confins. E as periferias podem ser muito perto de nós; as fronteiras a serem cruzadas também podem ser próximas ou distantes: o outro lado da rua, o bairro vizinho, a paróquia vizinha, uma outra diocese, um outro estado ou até um outro país; e os confins são todas aquelas realidades um tanto esquecidas, que ninguém se importa, que ninguém valoriza. Às vezes, os confins do mundo podem também estar muito perto da nossa casa ou noutros lugares distantes.
Há um grande apelo ecoando por todo o Brasil neste momento: “Ide! Da Igreja Local aos confins do mundo!” É o grito da Missão que nos convida a não nos fechar no nosso mundinho, mas alargar o coração e abraçar o dinamismo missionário que é sempre universal. Vivemos num lugar concreto, mas nosso coração, nossa cabeça precisa estar sintonizados com uma realidade maior, mais abrangente. Quem sabe assim, muitos pés partam para além das fronteiras da comunidade, da paróquia, da diocese, do próprio país?!
Ide! Da Igreja Local aos confins do mundo!